sábado, 23 de julho de 2011

Uma história, parte 1

Bom, primeiro que eu não voltei, só vim aqui pra postar aquele último texto que eu lhes prometi, porém como é meu último texto, queria fazer algo "especial", então ele ficou um pouco grande demais, então será postado em partes. Ah, e desculpem, infelizmente não consegui pensar em um título, então será "uma história". Espero que gostem (:

Uma história, parte 1

Os raios de sol atravessavam a cortina do meu quarto e batiam em meu rosto, esquentando-o. Sentei na cama e me espreguicei com calma, não estava com pressa. Não hoje. Abri as cortinas, fechei os olhos e deixei que o sol iluminasse meu corpo por alguns segundos. Apoiei meus cotovelos na janela e minha cabeça nas mãos, abrindo os olhos lentamente, maravilhando-me com a natureza que se encontrava ali, principalmente a majestosa árvore que estava em frente da minha janela, onde residia uma família de pequenos pássaros mesclados em amarelo e branco, que graciosamente cantarolavam sua canção.

De longe avistei vovó caminhando até a casa com uma cesta cheia de frutas colhidas hoje de manhã por ela, e aparentavam estar deliciosas. Levantei da cama, coloquei meus chinelos e fui até o banheiro, lavei o rosto e escovei os dentes, prendendo meu cabelo em um rabo-de-cavalo alto. Ainda de pijama corri até vovó, que me recebeu com um forte abraço e o seu sorriso que tanto me fazia bem. Ajudei-a com as frutas e fomos caminhando devagar até nossa casa, conversando e apreciando a bela manhã ensolarada de sábado.

“Acordou cedo hoje, Rouxinol”, disse vovó, tirando as frutas da cesta.

Ajudei a arrumar a mesa para o café e logo todos foram aparecendo, minha mãe, meu pai, meu irmão Nate e vovô. Logo após o café fui até o meu quarto, tomei uma ducha rápida e me arrumei para ir à cachoeira. Antes passei no estábulo para ver como estava minha égua, Lights, ela havia machucado a pata alguns dias atrás, então fui vê-la e pelo que parece está se recuperando rápido. Depois fui andando, sozinha, pensando na vida. O sol batia forte em meu rosto, era um dia quente. Por sorte, uma brisa leve também batia em meu rosto, deixando o clima mais fresco e agradável. Na medida em que eu me aproximava da cachoeira a mata em minha volta ficava mais verde e úmida, e o barulhinho da água corrente me trazia uma paz interior imensurável.

De longe pude avistar um cavalo negro majestoso parado na beira do rio, bebendo um pouco d’água e, ao seu lado, estendido em um tronco de árvore encontrava-se uma camiseta, uma bermuda e um par de chinelos azuis. Procurei pelo dono das roupas e, provavelmente, do cavalo. Não encontrei nada, então segui pela trilha.

3 comentários:

  1. Lindo texto.
    Ainda lamento a sua decisão mas tenho que aceitar.

    Beijos e se cuida Dreamns

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  2. Dreams :)
    Eu vou bem :)

    Bem bem não pois to com um problema ai de coração...amor não correspondido kkkkk

    Mas e ai se eu insistir voce ainda pode ficar no blog? *------*

    Beijos e se cuida

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  3. Flor, que bom te ver postando de novo. Queria mesmo que você voltasse e ficasse de vez aqui no blog.
    Estou melhorando agora, renovei o blog, renovei tudo. Muito obrigada pela força de sempre, desde o início quando cheguei aqui no blog, e você como sempre me dando forças. Sinceramente também torço muito por você, e saiba que se decidir voltar, com certeza eu vou estar aqui te dando forças pra isso.

    Vê se não some ok? Beijos e se cuida.

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