segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Basta acreditar

– Olhe para ele, Jack... Não posso crer que este seja meu filho... – sua pele estava totalmente pálida, com marcas profundas abaixo de seus olhos, e suas mãos largadas na cama, sem vida. Lilly aproximou-se do corpo e colocou a mão em cima de seu peito, aonde deveria bater um coração.
– Lilly...
– Eu não sinto nada Jack. – sussurrou com falhas, ainda com a mão sobre o peito de seu filho. – Por que eu não sinto nada Jack? Aonde é que está aquele coração vivo e ardente batendo? Algo está errado... – agora sua mão acariciava o rosto gélido de Steve, bagunçando também seu cabelo castanho. – Por que sua pele está tão gelada, Steve? Ah, meu filho, ficou sentado no telhado novamente? Aquele vento batendo no seu rosto... E seu cabelo, ele está tão... Sem vida segurou uma de suas mãos. – Sua mão, Steve! Ela está cortada. – examinou cada corte, feito por uma adaga. – Passou mertiolate? Tenho certeza que não, você odeia isso, não é?
– Lilly, o que você...? O Steve está...
– Não. Ele só está dormindo. Está em um sono profundo... Ele logo acordará, você vai ver o que digo, Jack.
– Por favor, não piore as coisas... Não se iluda com fantasias bobas...
– Não é fantasia, Jack! O Steve está dormindo, e ele logo acordará. Você sabe como ele gosta de dormir até mais tarde... Aí então, ele vai se levantar, vai se espreguiçar, vai até o banheiro, vai se olhar no espelho, vai lavar o rosto, e então irá se rastejar até a cozinha à procura do seu café-da-manhã que eu estarei preparando. Pão com manteiga, café com leite e uma fruta. Então ele vai comer calmamente, e eu ficarei o observando, aproveitando cada segundo ao seu lado, porque ele é a coisa mais importante que eu preciso agora.

Lágrimas recomeçaram a cair dos olhos de Lilly. Elas caíam calmas e serenas. Seu coração ficava em paz, enquanto seus olhos projetavam a imagem de seu filho. Ele sorria, acenando para a mãe que tanto amava. Sua voz calma e pacífica começara a dizer: “eu te amo minha mãe, obrigado por ser quem você foi em minha vida. Ah, diga ao pai que eu o amo, e que ele foi o meu exemplo de pessoa que eu gostaria de ser.”
– Por que você mesmo não diz, meu filho? Ele está bem aqui. – sorriu.
Respondeu entristecido: “não posso mãe, ele não acredita. Só quem acredita que é possível, consegue me ver e ouvir. Obrigado por acreditar. Eu te amo mãe. Não se esqueça de dizer ao pai que eu também o amo. Ah, e diga também ao Matthew. Diga a ele, que mesmo tendo nos abandonado, ainda é meu irmão, e eu o respeito e amo. Ah, e tome isto.” Steve alcançou-lhe uma rosa vermelha.
– Uma rosa? Mas...
"Adeus minha mãe. Fique com Deus, pois eu já estou com Ele. Não se esqueça do meu adeus ao papai. Eu amo vocês. "
– Adeus meu filho, eu também te amo... Muito. – assim que a imagem de Steve sumiu, Lilly caiu de joelhos no chão, perdendo a consciência por alguns segundos.
Seus olhos abriram-se lentamente. – Jack... – sussurrou sem forças, ainda caída sobre seu colo. – Steve me pediu que te dissesse... Que o ama muito. E disse também, que você foi o exemplo de pessoa que ele gostaria de ser. E por fim, mandou-te um adeus.
– Do... Do que você está falando? O Steve, ele... Como ele te disse essas coisas? É impossível. – disse incrédulo.
– Não é impossível, Jack... Basta acreditar. Tente acreditar, e você conseguirá. Somente acredite.
– E-eu... – pressionou os olhos. – Não consigo... Não sei em que ou em quem acreditar...
– É uma pena... Nosso filho estava lindo... – Lilly cheirou a rosa vermelha que possuía o cheiro dele, e a pressionou contra o rosto, tentando recriar a imagem de quem ela tanto queria vivo.
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Oi, gente! Tudo bem com vocês?
Então, esse é um trecho daquela história que postei o prólogo, lembram-se?
Acho que deu para perceber, mas Lilly e Jack são os pais de Steve, que acabara de morrer e estava em um quarto de hospital.
Eu particularmente gosto dessa parte da história por conta da "conversa" entre Lilly e Steve, pois ela ainda não aceita a morte de seu filho, e então projeta a imagem do mesmo pela última vez.
Espero que gostem!

Beijos, Dreams.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feeeliz Natal (:

Oii gente, tudo bem?
Ah, passei só pra desejar um ótimo Natal à todos!
Muita paz, amor, alegria e tudo de bom!
Daqui a pouco estou saindo para a festa de Natal da minha família, e a de vocês? As suas famílias juntam-se para comemorar o Natal? Me contem sobre como vocês comemoram o nascimento do menino Jesus! Nas festas da minha família sempre tem muita brincadeira e altas risadas, haha.

Bom, passei só para isso mesmo, haha.
Logo logo estarei postando!
Bom Natal e muitos beijos, Dreams.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Novidades & Notícias

Oi, gente! Tudo bem com vocês?
Ah, eu estou mais do que feliz! Passei de ano tranquilamente, com pontos sobrando para dar e vender, haha!

Então, a primeira novidade/notícia é que eu criei um orkut para os leitores do blog. Mesmo que poucas pessoas me adicionem, espero que essas poucas pessoas conheçam-me um pouco mais! Aceitarei todos, perfis originais ou fakes, apenas avisem que são leitores que eu aceitarei. Críticasconstrutivas serão sempre bem-vindas. Meu perfil é este.

A segunda novidade/notícia é que eu vou criar um segundo blog! Ainda não criei, mas vou em breve. Ele vai ser um pouco diferente deste, vai tratar-se de uma mulher, Scarlett, que após anos escrevendo para seu eterno amor, Damen, ela decidi apenas parar de escrever cartas para ele, e começa a escrever sobre a história que os dois viveram, e a dura separação que tiveram de sofrer. Ah, e as tais cartas nunca foram respondidas, o que levou Scarlett a pensar que Damen havia a esquecido.
Mas infelizmente, este blog terá um fim, que eu não contarei, pois senão estragará a surpresa, haha. Quando começar o blog, avisarei vocês aqui mesmo.


Uma parte do primeiro post:

Querido Damen,

(...)

Ah, quase esquecendo-me, peço-lhe minhas sinceras desculpas por ter atrasado em tanto tempo sua vida, com tantas cartas que escrevia... Mas não podia evitar, o amor que em mim habitava, não esvaiu-se com o tempo, ao contrário, ele petrificou-se dentro de meu peito. Agora, creio que não há mais volta, meu coração pertencerá a você para sempre. Honestamente, sempre pertenceu. E ontem mesmo, por uma mera coincidência, quase às cinco horas e quarenta e três minutos da tarde, deparei-me com textos e frases rabiscados em papéis da cor azul bebê. Cada palavra ali escrita eternizava um amor, declarações e mais declarações... Eu podia sentir o amor que ali existia, e a paixão entre aquelas duas almas, que no final de todos os textos e frases, assinavam ambos os nomes com uma caneta de tom vermelho sangue.


Damen Eric Lacoursset e Scarlett Delmondes Sparks.

Eram estes os nomes assinados no fim de cada papel azul bebê. Eles lembram-te alguma coisa?

Com muito amor, pela última vez, de sua eterna Scar.


Então, é isso. Um grande beijo, Dreams.

sábado, 4 de dezembro de 2010

As coisas mudam

Estás mesmo brava conosco, Desí?
Desculpe-nos, não pensamos que ficaria brava de verdade! Estávamos brincando!

O silêncio continuava, e aqueles três rostos estavam direcionados à Desí, que mantinha a cabeça baixa, concentrada em seu desenho, evitando todos os nossos três olhares. Taylor cansada de ver Desí daquela maneira, beijou-lhe o rosto, tentando animá-la. Não obteve sucesso, apenas dois olhares de reprovação de Diulia e Hayley.

Por favor, Desí, não fique brava. insistíamos, eu, Hayley e Diulia.
Não estou brava. sua face continuava fechada.
– Ah, qual é, você está claramente brava.
– Deixem-na em paz! Se ela diz não estar brava, é porque não está! – manifestou-se Taylor. – Já chega de enchê-la, que saco!
Diulia calou-se, ela não gostava da atitude de Taylor.
– Desí, por favor, só me diz, por que você está brava?
– Eu já disse, não estou brava! – continuava concentrada no desenho. – Só chateada.
– Mas com o que? É por causa do que falamos de você ter ficado roxa quando Charlie beijou-te o rosto?
– Não, não é por isso! Eu posso até ter ficado com vergonha, mas se digo que não gosto mais de Charlie, é porque não gosto. Não tem porque duvidar de mim.
– Mas e aquela carta que você escreveu?
– E ontem mesmo você disse que o amava! perguntou Diulia.
– As coisas mudam. – sussurrou. Sim, as coisas realmente mudam. E muito.
– Tudo bem, eu sei que mudam, mas de um dia para o outro?! Da noite para o dia?! Acho que não.
– Sim, de um dia para o outro Diulia! A Steph esqueceu o Mark da noite para o dia.
– Não Tay, não foi de um dia para o outro! A Steph demorou muito tempo para esquecer o Mark, muito tempo mesmo. – disse Hayley.
– Ta, mas quando esqueceu foi de um dia para o outro!
– Não, não foi, ela já estava esquecendo fazia um tempo. – Diulia estava realmente irritada.
– Eu perdi o meu pai em um dia, Diulia! Então eu acho que a Desí pode esquecer um garoto em um dia!

Agora eu havia entendido, para a Taylor, a questão não era a Desí, era a questão de as coisas poderem mudar repentinamente. E ela era entre todas nós, a que mais sabia disso. A que mais sofrera com as mudanças repentinas.
Diulia pegou um pedaço de papel e nele escreveu: "O que tem haver com o pai dela?", e entregou para mim e para Hayley, que respondeu algo que não quis ler, só queria distância daquelas palavras. Não tinha nada haver, simplesmente não tinha. Mas era algo maior do que Diulia podia compreender. Era algo maior para Taylor, até para mim. Pois penso, que talvez eu tenha sido a única que entendeu o verdadeiro sentido por trás daquelas palavras.
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Oi, gente! Como estão?
Bom, esse texto eu escrevi com algo que vivi ontem mesmo. A discussão foi real, o motivo, e as palavras de Taylor, a única coisa que mudei, foram os nomes das pessoas. Não sei por que escrevi ou postei isso, mas senti necessidade de fazê-lo, por qual razão não sei, mas senti que devia escrever e postar.
Então, é isso.

Bom final de semana!
Beijos, Dreams.