sábado, 4 de dezembro de 2010

As coisas mudam

Estás mesmo brava conosco, Desí?
Desculpe-nos, não pensamos que ficaria brava de verdade! Estávamos brincando!

O silêncio continuava, e aqueles três rostos estavam direcionados à Desí, que mantinha a cabeça baixa, concentrada em seu desenho, evitando todos os nossos três olhares. Taylor cansada de ver Desí daquela maneira, beijou-lhe o rosto, tentando animá-la. Não obteve sucesso, apenas dois olhares de reprovação de Diulia e Hayley.

Por favor, Desí, não fique brava. insistíamos, eu, Hayley e Diulia.
Não estou brava. sua face continuava fechada.
– Ah, qual é, você está claramente brava.
– Deixem-na em paz! Se ela diz não estar brava, é porque não está! – manifestou-se Taylor. – Já chega de enchê-la, que saco!
Diulia calou-se, ela não gostava da atitude de Taylor.
– Desí, por favor, só me diz, por que você está brava?
– Eu já disse, não estou brava! – continuava concentrada no desenho. – Só chateada.
– Mas com o que? É por causa do que falamos de você ter ficado roxa quando Charlie beijou-te o rosto?
– Não, não é por isso! Eu posso até ter ficado com vergonha, mas se digo que não gosto mais de Charlie, é porque não gosto. Não tem porque duvidar de mim.
– Mas e aquela carta que você escreveu?
– E ontem mesmo você disse que o amava! perguntou Diulia.
– As coisas mudam. – sussurrou. Sim, as coisas realmente mudam. E muito.
– Tudo bem, eu sei que mudam, mas de um dia para o outro?! Da noite para o dia?! Acho que não.
– Sim, de um dia para o outro Diulia! A Steph esqueceu o Mark da noite para o dia.
– Não Tay, não foi de um dia para o outro! A Steph demorou muito tempo para esquecer o Mark, muito tempo mesmo. – disse Hayley.
– Ta, mas quando esqueceu foi de um dia para o outro!
– Não, não foi, ela já estava esquecendo fazia um tempo. – Diulia estava realmente irritada.
– Eu perdi o meu pai em um dia, Diulia! Então eu acho que a Desí pode esquecer um garoto em um dia!

Agora eu havia entendido, para a Taylor, a questão não era a Desí, era a questão de as coisas poderem mudar repentinamente. E ela era entre todas nós, a que mais sabia disso. A que mais sofrera com as mudanças repentinas.
Diulia pegou um pedaço de papel e nele escreveu: "O que tem haver com o pai dela?", e entregou para mim e para Hayley, que respondeu algo que não quis ler, só queria distância daquelas palavras. Não tinha nada haver, simplesmente não tinha. Mas era algo maior do que Diulia podia compreender. Era algo maior para Taylor, até para mim. Pois penso, que talvez eu tenha sido a única que entendeu o verdadeiro sentido por trás daquelas palavras.
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Oi, gente! Como estão?
Bom, esse texto eu escrevi com algo que vivi ontem mesmo. A discussão foi real, o motivo, e as palavras de Taylor, a única coisa que mudei, foram os nomes das pessoas. Não sei por que escrevi ou postei isso, mas senti necessidade de fazê-lo, por qual razão não sei, mas senti que devia escrever e postar.
Então, é isso.

Bom final de semana!
Beijos, Dreams.

5 comentários:

  1. Olá e ai tudo bem?
    Primeiramente,obrigado pelo "feliz aniversario".Tudo de bom pra sua amiga hoje e sempre tbm :D

    Quanto ao seu texto,eu achei bem interessante.
    É tão ruim quando o noso mundo esta perfeito e do nada,algo de ruim acontece :S

    Beijos e boa semana

    RIMAS DO PRETO

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  2. Tudo sempre muda... mesmo que doa. Acontece!

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  3. É, as pessoas mudam... Tudo sempre muda.

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  4. muito bom seu post
    é as coisas mudan assim de um dia pro outro.
    ai seu texto me deu vontade de ler um bom livro:)
    bjss

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  5. que bom que tudo muda não? senão seria tão monotono! beijo!

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