sábado, 31 de julho de 2010

Como eu sinto saudades...

Vai parecer que eu sou um tanto quanto... Velha, mas como eu sinto saudades da época em que tudo era mais fácil, sem exceções. A escola, as minhas responsabilidades, o amor, a amizade, a vida em si.

Saudades eu tenho, é de quando eu não sabia o significado da palavra amor. Da palavra falsidade. Era tudo tão mais fácil, tão mais simples.

A nossa ingenuidade era tão grande, que não éramos nem capazes de pensar em enganar alguém por maldade, mas sim por uma simples brincadeira boba de criança... Mas depois, tudo muda. As pessoas mudam, os seus jeitos mudam, eu mudo. Aquela ingenuidade, agora se transformara em algo mais sério, mais maduro.

Com o tempo, tudo muda. As nossas ambições, nossos sonhos... A ambição ingênua e pura, que fora talvez um doce, um brinquedo... Vai evoluir com o passar dos anos, com o passar das conquistas. A cada conquista nossa, surge uma outra ambição, um outro sonho.

Outra fato que me deixa saudades e lembranças, era quando estávamos todos juntos, sem ninguém para interferir, quando eu podia estar ao teu lado, sem ninguém falar algo. Mas novamente o tempo interferiu, crescemos, e então? Nova escola, novos amigos. Eu em um período, vocês em outro. Eu com um grupo de amigos, vocês com outro. Mas o que eu posso fazer, não sou dona do tempo, dos sentimentos ou das decisões de todos. Se eu fosse, nada seria como é.

Mas eu queria dizer uma coisa. Um obrigado. A todos que me proporcionaram essas lembranças magníficas, e a todos que ainda vão me proporcionar! É graças à vocês, que eu pude ter momentos inesquecíveis.

Um comentário:

  1. Menina, como é grande tua saudade. Nostalgia. Sei bem, como é sentir todas as sesações a flor da pele, e avistá-las apenas como vestigios, de um passado, que pelo mesmo nome, passou.
    Saudade, que palavra triste... E a dor é a única prova concreta de que tudo existiu!
    Ah mais o sol sempre brilhará, intenso e radiante no peito de quem sabe amar.

    Ei minha linda, tuas palavras são simples e suaves como flores de pessêgueiro, escreves tão bem, e espero que saibas disso. Há formas diferentes de escrita, e a tua me encanta, não pergunte porque leio a ti, simplesmente responderei que é porque te encaixas bem dentro de mim... Escreves de uma forma magnificamente excelente, e tens facilidade para lidar com as frases doidas. E eu te admiro, cada dia mais.
    Não sumas mais, senti tua falta.

    Da tua leitora fiel, Evelyn Ceinwym.

    Um beijo doce e alegre.

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